23 junho 2009

Lava e magma

Fundidas, quentes e liquefeitas, as rochas localizadas, profundamente, debaixo da superfície da Terra são chamadas de magma.
Quando um vulcão rebenta ou uma fractura profunda ocorre na Terra, o magma sobe e transborda. Quando flui para fora do vulcão ou fenda, normalmente misturado com vapor de água e gases, denomina-se lava.
A lava tem uma temperatura que varia de 1,300º a 2,200º F (700º a 1,200º C) e um brilho de vermelho a branco quando flui.
Quantidades enormes de lava, bastante para cobrir uma zona rural inteira, pode ser produzida durante a erupção de um vulcão principal.
Durante a erupção do vulcão Mauna Loa no Havaí em 1887, aproximadamente 2,3 milhões de toneladas métricas de lava por hora foi despejada durante mais de seis dias.
Algumas lavas são bastante líquidas para fluir em declive a 55 quilómetros por hora. Outras movem-se apenas alguns centímetros por dia. A velocidade do fluxo depende da sua temperatura e composição.
Todas as lavas contém uma alta percentagem de sílica, uma combinação composta de silício e oxigénio. Dependendo da quantidade de sílica existente na lava, ela pode ser classificada de seguinte forma:

As lavas que contém de 65 a 75% de sílica são chamadas riolíticas. As lava deste tipo derretem a temperaturas mais baixas e são mais leves em peso e de cor mais clara do que as formadas por basaltos. As lavas riolíticas são bastante viscosas e espessas, e contém grandes quantidades de gases. Estes gases, contidos a elevadas temperatura, são emitidos com força explosiva associados a grande quantidade de cinzas (vulcanismo explosivo). Os vulcões que contém e libertam este tipo de lava localizam-se, essencialmente, em zonas continentais formadas por uma crosta de natureza granítica.

As lavas com 50 a 65% de sílica são andesíticas. Os vulcões que emitem este tipo de lava estão associados essencialmente a zonas de subducção, formando arcos insulares ou cadeias orogénicas.

As lavas com menos de 50% de sílica são basálticas.
Estas lavas são muito fluidas, libertando com facilidade os gases, não provocando explosões e, como tal, associadas a um vulcanismo efusivo. Os vulcões que emitem este tipo de lava estão essencialmente associados a zonas de rifte (nascimento de crosta oceânica) ou hot-spots localizados na crusta oceânica.

Vulcão e sua formação

Vulcões - Tipos

Paricutín - México
VULCÃO CONE DE CINZA
O vulcão cone cinza é o tipo mais simples de vulcão. Ele é construído de partículas e gotas de lava resfriada lançadas através da cratera. Quando a lava impregnada de gás é atirada violentamente ao ar, ela origina pequenos fragmentos que solidificam e caem como cinzas ao redor da abertura formando um cone circular ou oval. A maioria dos vulcões cones de cinzas têm uma cratera amoldada em forma de tigela no ápice e raramente sobem a mais de mil pés sobre o ambiente circundante. Cones de cinza são numerosos na América do Norte do lado ocidental como também ao longo de outros terrenos vulcânicos do mundo.

Monte Fuji - Japão
VULCÃO COMPOSTO OU ESTRATOVULCÃO
Algumas das principais montanhas da terra são vulcões compostos, também chamados de estratovulcões. Eles são tipicamente íngremes, de cones simétricos com grandes dimensões, construídos de capas sobrepostas de fluxos de lava, cinza vulcânica, blocos e bombas podendo subir muito a partir das suas bases.
Algumas das mais proeminentes e belas montanhas do mundo são vulcões compostos, como por exemplo:

Monte Fuji no Japão
Monte Cotopaxi no Equador
Monte Shasta na Califórnia
Monte Hood no Oregon
Monte Santa Helena no estado de Washington nos E.U.A
Monte Rainier
, no estado de Washington, E.U.A

A maioria dos vulcões compostos tem uma cratera no ápice que contém uma abertura central ou um grupo de várias aberturas. A lava ou flui pela abertura do muro da cratera ou sai das fissuras nos flancos do cone. A lava, solidificada dentro das fissuras, forma diques que agem como apoio e fortalecem muito o cone do vulcão.
A característica essencial de um vulcão composto é um sistema de canais (chaminés) pelo qual o magma do fundo da crosta terrestre sobe para superfície.
O vulcão é construído pela acumulação de material que flui pela chaminé, aumentando o seu tamanho com mais lava, cinzas, e outros materiais vulcânicos, etc.., que são adicionados nas suas vertentes. Quando um vulcão composto fica inativo ou adormecido, a erosão começa a destruir o cone. Quando o cone é destruído, o magma endurecido que enche as chaminés e as fissuras(diques) é exposto, e também é, lentamente, reduzido através da erosão.

Caldeira das Sete Cidades - S.Miguel . Açores
CALDEIRA
Caldeiras são depressões, normalmente grandes, cercadas por escarpas íngremes, amoldadas em forma de bacias formadas pelo colapso de uma grande área em cima e ao redor de uma ou aberturas vulcânicas. As caldeiras variam em forma e são classificadas segundo os tamanhos das depressões, aproximadamente, circulares medindo as menores entre 1,6 a 24 Km de diâmetro e para as enormes depressões alongadas cerca de 90 Km de comprimento.

Mauna Loa - Hawai
VULCÃO ESCUDO
Os vulcões de protecção ou escudo são construídos quase exclusivamente por fluxos de lavas fluidas que descem em todas as direções de um cume central ou grupos de aberturas, construindo um largo cone suavemente inclinado. Estes vulcões são lentamente construídos pela acumulação de milhares de fluxos de lavas altamente fluídas e basálticas que amplamente se espalham atingindo grandes distâncias, e esfriando formando finas camadas que se vão sobrepondo. Frequentemente também há surgimento de lavas de aberturas ao longo de fracturas que se desenvolvem nos flancos do cone. Algum dos maiores vulcões do planeta são deste tipo. Ao norte da Califórnia e do Oregon existem muitos vulcões escudo com diâmetros de 5 ou 6 Km e medindo 500 a 600metros de altura.
As ilhas havaianas estão compostas de cadeias lineares desses tipos de vulcões, inclusive o Kilauea e o Mauna Loa no Havaí, dois dos maiores vulcões ativos da Terra.
Em algumas erupções, a lava basáltica flui calmamente de longas fissuras em vez de aberturas centrais e inunda a zona rural circunvizinha com o seu fluxo, formando largos planaltos. Podem ser vistos planaltos de lava deste tipo na Islândia, sudeste de Washington, Oregon oriental, e Idaho meridional. Ao longo do Snake River (Rio da Serpente) em Idaho, e do Rio Columbia em Washington e Oregon estes belos fluxos de lava expostos medem mais de uma milha de espessura total.
Monte Pelée
CÚPULA OU CONE DE LAVA
Vulcões Cones ou Cúpulas de lava são formadas por massas relativamente pequenas, bulbosas com lava muito viscosa para fluir a grande distância por conseguinte, a lava vai-se empilhando em cima e ao redor sua abertura. Uma cúpula cresce em grande parte através de expansão. Quando cresce a sua superfície exterior esfria e endurece, perdendo fragmentos soltos nos seus lados. Algumas cúpulas formam escarpas ou "espinhas" em cima da abertura vulcânica. As cúpulas vulcânicas acontecem frequentemente dentro das crateras ou nos flancos dos grandes vulcões compostos.
A Cúpula do Novarupta no Alasca é quase circular foi formada em 1912, durante a erupção do Vulcão Katmai, Alasc.. A estrutura interna desta cúpula definida por layering de lava (camadas de lavas) que se acumulam no centro da estrutura indicando que, em grande parte, cresceu por dentro através de um processo de expansão.
Exemplos de Vulcões de Cúpulas de Lava:

Monte Pelée na Martinica;
Lassen nas Antilhas;
Lassen Pik no E.U.A;
Novarupta no Alasca;
Mono Domes na Califórnia;
Katmai no Alasca;
Shastina no E.U.A;
Mono Craters no E.U.A;
Monte Santa Helena no E.U.A .

Vulcões - Estrutura

Geralmente a estrutura de um vulcão apresenta as seguintes partes:

Cone ou edifício vulcânico – É a montanha formada pelas sucessivas erupções, que provocaram o acúmulo de materiais sólidos, tais como cinzas e lavas petrificada oriundas do interior da Terra. O cone tem forma afunilada, terminada na cratera.

Cratera – Boca afunilada que se forma devido às explosões que ocorrem na fase inicial da atividade, é a parte côncava situada no topo do cone e está ligada a cratera ao ponto de origem do vulcão.

Chaminé – Abertura ou fenda através da qual os materiais são expelidos do interior da Terra para superfície, ligando a cratera ao ponto de origem do vulcão. Para além da chaminé principal, podem existir chaminés secundárias que vão terminar em cones secundários.

Caldeira ou câmara magmática - Bolsões profundos preenchidos pelo magma em encandeceste ebulição.

Durante as erupções são expelidos materiais gasosos, líquidos e sólidos. Muitas vezes o material gasoso é expelido junto com partículas sólidas(cinzas), que podem atingir quilômetros de altura. Outras vezes, podem formar fumarolas, nuvens densas e opacas que deslizam pelos do vulcão, formando as nuvens ardentes, cuja temperatura pode atingir 1000ºC, queimando tudo que encontram.
Entre os gases expelidos em maior quantidade acham-se os gases sulfurosos, com forte cheiro de enxofre, hidrogênio e grande quantidade de vapor d’água(80 a 95% do total).
A parte líquida é constituída pelas lavas, material magmático, em estado de fusão, devido às altas temperaturas, superior a 1000 ºC, que se deslocam pelos lados do cone vulcânico. Muitas vezes, ao solidificar, as lavas formam colunas prismáticas, cujo exemplo mais significativo é a denominada "Calçada dos gigantes", na Irlanda.
A matéria sólida ou piroclástico, constitui-se de pedaços das paredes das chaminés, da base do vulcão, ou mesmo pedaços de lava resfriada ao ser lançada para o alto através da atmosfera, conhecidas como pedra pomes.

A cinza é a mais comum dos materiais sólidos. Juntamente com os fragmentos, as cinzas podem causar grandes catástrofes, soterrando de cidades, quando se depositam em camadas de grande espessura, como aconteceu no ano de 79 d.C, quando inesperadamente o monte Vesúvio entrou em erupção e suas cinzas soterrou as cidades de Pompéia e Herculano do antigo império Romano.
Sob a crosta terrestre, a uma profundidade de 30 a 70 Km, existe uma camada de rochas, composta de silício e magnésio, e por isso chama-se Sima. A uma temperatura de mais ou menos 1330ºC e sob enormes pressões, essa camada de rocha mantém-se constantemente em estado pastos (magma). As enormes pressões ainda provocam fendas na crosta, pelas quais o magma pode aflorar à superfície da Terra.
Não se sabe ao certo o que impele o magma para cima. Supõe-se que seja a pressão ou gases ou do peso da crosta.
No próprio depósito de magma, origina-se a chaminé, uma das partes que compões o edifício do vulcânico. É uma espécie de funil por onde passa os materiais de erupção. Estes vão Ter á cratera coca afunilada que se forma nas primeiras explosões do vulcão. Fica geralmente no topo da montanha vulcânica, parte externa do vulcão, em formato de cone. Nem todos os vulcões tem cone. Na ausência deste, a lava e os materiais de erupção são expelidos através de uma fenda solo.
Mas também existem alguns vulcões que apresentam duas ou mais crateras que são chamadas de crateras secundárias e outros apresentam, além da cratera principal, fissuras ou rachaduras no solo por onde saem fumarolas e lava.
As maiores erupções vulcânicas e mais explosivas lançam dezenas a centenas de quilômetros cúbicos de magma sobre a superfície da Terra. Quando um grande volume de magma é removido de baixo de um vulcão, o solo abaixa ou se desmorona no espaço esvaziado, forma uma depressão enorme chamada caldera.
Algumas caldeiras estão a vários quilômetros de profundidade medindo mais de 25 quilômetros de diâmetro. A caldeira agora preenchida pelo Lago da Cratera – Crater Lake, no estado americano do Oregon foi produzido por uma erupção que destruiu um vulcão do tamanho do Monte Sta. Helens e sua cinza vulcânica enviada ao leste distante como Nebraska.
Adaptado de douglasrossoni.vilabol.uol.com

Vulcões - Formação

Os vulcões são responsáveis pela libertação de magma sobre a superfície da crosta. Eles funcionam como válvulas de escape do magma (rocha em estado ígneo) e dos gases que existem nas camadas mais interiores da Terra.
Esses materiais encontram-se sob altíssima pressão, assim como a elevadas temperaturas. Sabe-se, ainda, que o movimento das placas tectónicas pode causar erupções vulcânicas.
Os vulcões resultam de uma fusão parcial, sob condições específicas, dos materiais nas profundas camadas do interior do planeta. Essa fusão produz o magma que é expelido através de uma cratera ou fenda. As zonas onde ocorre esta fusão parcial estão ligadas à dinâmica do globo, e a distribuição dos vulcões na face da Terra é explicada de modo coerente pela teoria da tectónica de placas.
Em alguns casos os vulcões ocorrem num "ponto quente" no meio das placas tectónicas, como é o caso do campo vulcânico no parque nacional de Yellowstone nos Estados Unidos ou, ainda, das ilhas Havaianas.
Os vulcões marcam os grandes acidentes da litosfera e sua localização é classificada em função do local e movimentos gerados pelo deslocamento das placas:

Zonas Interplaca: Zonas de divergência ou abertura, como as dorsais oceânicas ou certas bacias de afundamento (Islândia). Zonas de convergências ou de subducção, que dão origem aos arcos insulares (Japão, Ilha de Sonda) e ainda nas cordilheiras nos limites de placas (Andes).

Zonas Intraplaca: Zonas delimitadas pela existência de fissuras ( falhas transformantes) locais na crosta terrestre.

A profundidade e a composição dos materiais determinam a naturaza dos magmas. Assim, o magma resultante de vulcanismo ligado às zonas de divergências é de natureza basáltico - toleítica, enquanto que o proveniente de vulcanismo ligado às zonas de subducção é, essencialmente, calco-alcalino (andesítico).

Os produtos vulcânicos são classificados segundo a composição química e mineralógica ou segundo propriedades físicas. Distinguem-se assim, as lavas, os piroclastos e os gases.
As lavas correspondem à parte fluida do magma, formando escoadas que variam de acordo com sua maior ou menor viscosidade. Em geram, as lavas básicas são mais fluidas que a ácidas, solidificando, estas últimas, mais rapidamente.
Os piroclastos resultantes das fases explosivas são classificados em função das suas dimensões em : bombas, escórias, lapílli (produtos sólidos provenientes das erupções vulcânicas, do tamanho da avelã), cinzas e poeiras. A cimentação dessas projeções formam os tufos vulcânicos. Os gases dissolvem-se na água ou na atmosfera, interferindo na sua composição.
Nos locais onde duas placas sofrem um afastamento, as erupções vulcânicas não são tão explosivas, gerando apenas rios de lava fluida com 1 a 10 metros de espessura que se espalham por vastas áreas. Neste caso formam-se vulcões com bases maiores e mais inclinados. Os vulcões na Hawaí e da Islândia são exemplos típicos desses tipos de vulcões.
O mesmo não acontece quando as placas colidem. Nesse caso as erupções são violentas. A lava é grossa e viscosa, e nuvens de gás, poeira e cinzas podem ser lançados na atmosfera. O magma esfria rapidamente e acumula-se em volta da fenda, formando vulcões mais altos com os lados íngremes e com o diâmetro do cone central menor.
A colisão da placas na crostas oceânicas produziu arcos de ilhas, como as Antilhas e as ilhas do Japão.
A maioria dos vulcões mais altos são, na verdade, uma manifestação dos dois tipos acima descritos. São formados por um ciclo de pequenas erupções de lava fluida, que cria uma base resistente e extensa, seguida de erupção explosiva que forma um cone central.
No passado grandes explosões de lava fluida de complexos sistemas de fissuras ocorreram, formando extensos platôs (até 130,000 Km²), como é o caso do Platô Columbia nos estados de Oregon e Washington nos Estados Unidos. Erupções ainda mais volumosas, embora quietas acontecem até hoje no fundo dos oceanos, onde a crusta oceânica está em constante formação.

Os vulcões que se manifestam com uma certa periodicidade são chamados ativos, e aqueles onde já não ocorrem mais erupções são chamados extintos. Há vulcões que apresentam, períodos de "repouso" (fase de letargia) mais ou menos longos (de 1 a 10 mil anos podendo até chegar a 100 mil anos).
Os vulcões são responsáveis pela formação de rochas ígneas, também chamadas eruptivas ou vulcânicas que nada mais são do que lava solidificada. A lava geralmente sai do vulcão a uma temperatura entre 850º a 1250º C. Normalmente a lava inclui alguns cristais flutuantes no material líquido. Se a lava arrefecer devagar os cristais podem ter tempo para crescer.
Os vulcões também são responsáveis pela formação de montanhas.
A forma dos edifícios vulcânicos depende da dinâmica, isto é, das propriedades físicas dos produtos emitidos, assim como da profundidade (entre 5 a 20 Km) e do volume da câmara ou reservatório magmático.

As erupções vulcânicas podem ser brutais. Dentro das mais mortíferas, destacam-se as erupções de Krakatoa, na Indonésia (1883); a do monte Pelée, na Martinica (1902) e a do Nevado del Ruiz, na Colômbia (1985).

O vulcanismo teve um papel determinante nos primórdios da formação geológica de nosso globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras nos seus arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se aproveita.
Os vulcões provêem uma grande riquezas de recursos naturais. Emissão de pedra vulcânica, suprimento de gás a vapor são fontes de materiais industriais importantes e de substâncias químicas, como pedra-pomes, ácido bórico, amónia, e dióxido de carbono, além do enxofre. Na Islândia a maioria das casas em Reykjavik tem água aquecida proveniente dos vulcões. A existência de estufas aquecidas podem prover legumes frescos e frutas tropicais para esta ilha de clima sulbático. Também é explorado o vapor geotermal como uma fonte de energia para a produção de eletricidade na Itália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão e Rússia.
O estudo científico dos vulcões dá informação útil sobre os processos de mudanças na Terra. Apesar do constante perigo e do poder destrutivo do vulcões, as pessoas continuam a viver próximas aos mesmos devido à fertilidade do solo vulcânico. Elas também são atraídas pela energia geotérmica, abundante nestas regiões, além de fonte de turismo.
Adaptado de douglasrossoni.vilabol.uol.com

22 junho 2009

Mimosa pudica - Tigmonastia

Resposta Fototrópica

Fototropismo no tomate

Tropismos - Movimentos nas plantas

Os vegetais reagem a alguns estímulos do ambiente através de movimentos de partes do seu corpo. Esses movimentos são: os tropismos e as nastias ou nastismos.

TROPISMOS

O tropismo pode ser positivo ou negativo. É positivo quando a planta cresce no sentido do estímulo e negativo quando cresce afastando-se do estímulo, sendo assim, os tropismos correspondem com mudanças na direcção do crescimento. No fototropismo, o estímulo é a luz. Isto pode ser observado, quando uma planta colocada numa zona escura cresce na direcção de onde vem a luz. No gravitropismo ou geotropismo, o estímulo é a gravidade, a raiz possui gravitropismo positivo e o caule, gravitropismo negativo. A explicação de como a planta responde à gravidade, deve-se à acumulação de auxina na face inferior dos seus órgãos. O tigmotropismo é um movimento de curvatura da planta estimulado pelo contato com um suporte, como é o caso das plantas trepadeiras. Pode-se falar, também, em hidrotropismo que é o movimento orientado para a água, e em quimiotropismo, que é o movimento orientados para determinadas substâncias.

NASTIAS

São movimentos que não abrangem crescimento e não são orientados, ou seja, são sempre os mesmos, não são resultantes da direção do estímulo. Exemplo deste movimento é o que ocorre na planta sensitiva, pois quando tocada, seus folíolos se fecham, e as folhas inclinam-se.
Esse movimento é ocasionado pela perda de água de pequenos órgãos (pulvinos) situados na base dos folíolos e da folha. Com o toque, é provocado um impulso elétrico, onde há a saída de íons de potássio das células dos pulvinos, e elas perdem água por osmose.

brasilescola.com

Auxinas

Efeitos da auxina

As auxinas são produzidas na extremidade dos caules jovens ou adultos de diversas plantas, assim como em sementes, folhas jovens, flores e frutos. partir dos locais de síntese as auxinas deslocam-se lentamente, aproximadamente 1 cm por hora, pelas células do parênquima existentes no floema, sempre para baixo em direcção à base dos caules, folhas e extremidades das raízes.

Um dos principais efeitos das auxinas é provocar o alongamento de células recém formadas a partir de meristemas, provocando o crescimento de caules e raízes.
O efeito das auxinas depende da sua concentração na planta; em determinadas concentrações esta hormona provoca o crescimento máximo das células, porém, em concentrações muito elevadas inibem o crescmento celular.
A sensibilidade das células às auxinas varia em função dos diferentes órgãos da planta. O caule, por exemplo, é menos sensível do que a raiz. Daí, uma dada concentração de auxinas que promove um crecimento óptimo no caule pode ter um forte efeito inibidor na raiz. Por outro lado, concentrações desta hormona óptimas para o crescimento da raiz podem ser muito pequenas para produzir efeitos no caule.

As auxinas também participam na formação de frutos porque as sementes em desenvolvimento ao libertarem esta hormona promovem o desenvolvimento dos ovários. Por isso se a fecundação não ocorrer o fruto não se desenvolve. Em certas espécies de plantas ao serem aplicadas auxinas no ovário estes desenvolvem um fruto mesmo sem ocorrer fecundação. Este procedimento tem sido utilizado para a produção comercial de frutos partenocárpicos ( do grego parthenos, virgem) apreciados por não apresentarem sementes. No caso de alguns frutos partenocárpicos naturais, como é o caso da banana, do limão-taiti e da laranja da baía os ovários produzem a auxina suficiente para estimular o crescimento do fruto sem a formação de sementes.

DOMINÂNCIA APICAL
As auxinas produzidas pelo meristema apical do caule exercem uma forte inibição sobre as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência. Essa inibição, conhecida como dominância apical, pode ser percebida quando se remove a extremidade de um ramo, eliminando o efeito inibidor da gema apical. As gemas laterais nas axilas das folhas entram logo em desenvolvimento, produzindo ramos laterais. Se a gema apical for cortada mas aplicado, na zona de corte, de seguida auxinas as gemas laterais continuam sem crescer, evidenciando a capacidade inibidora desta hormona. A técnica de poda consiste em eliminar as gemas apicais para estimular o crescimento dos ramos laterais.

ABSCISÃO
As auxinas tambem estão em relação com a queda de folhas, flores e frutos. Este fenómemo chama-se abscisão e resulta de de alterações químicas e estruturais que ocorrem perto da base do pecíolo. Ao envelhecer, ou por dano, folhas, flores e frutos produzem cada vez menos auxina, cuja presença evita a abscisão.
Adaptado de Martho e Amabis

Hormonas Vegetais

O crescimento e desenvolvimento das plantas é regulado por hormonas vegetais também conhecidas por fitohormonas (do grego horman, colocar em movimento). As fitohormonas são substâncias orgânicas produzidas em determinados locais da planta e transportadas para outros locais onde exercem os seus efeitos. Elas actuam em quantidades diminutas, afectando o funcionamento de células específicas, chamadas células-alvo. As principais categorias de hormonas vegetais identifucadas responsáveis pelo crescimento, diferenciação celular e controlo da divisão celular são as seguintes: auxinas, giberelinas, citoquininas, ácido abscísico e etileno.
Adaptado de Amabis e Martho

Formação da urina

Anatomia do Sistema Urinário

O Sistema Excretor

O sistema excretor, no caso do homem chamado sistema urinário, é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.
Os rins situam-se na parte dorsal do abdómen, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Têm a forma de um grão de feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex - mais externo, e a medula - mais interna.
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.
O nefrónio é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela ansa de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo colector. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.

COMO FUNCIONAM OS RINS
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração. Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, que é semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares.

O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo contorcido proximal, cuja parede é formada por células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo, ocorre reabsorção ativa de sódio. A saída desses íons provoca a remoção de cloro, fazendo com que a concentração do líquido dentro desse tubo fique menor (hipotónico) do que do plasma dos capilares que o envolvem. Com isso, quando o líquido percorre o ramo descendente da ansa de Henle, há passagem de água por osmose do líquido tubular (hipotónico) para os capilares sangüíneos (hipertónicos) – ao que chamamos reabsorção. O ramo descendente percorre regiões do rim com gradientes crescentes de concentração. Conseqüentemente, ele perde ainda mais água para os tecidos, de forma que, na curvatura da ansa de Henle, a concentração do líquido tubular é alta.

Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo de sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de sódio, ficando o líquido tubular hipotônico. Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares sangüíneos. Ao sair do nefrónio, a urina entra nos dutos coletores, onde ocorre a reabsorção final de água.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal, essas substâncias já não são mais encontradas.Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.


A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água.
O principal agente regulador do equilíbrio hídrico no corpo humano é a hormona ADH (antidiurética), produzida no hipotálamo e armazenada na hipófise. A concentração do plasma sangüíneo é detectada por receptores osmóticos localizados no hipotálamo. Havendo aumento na concentração do plasma (pouca água), esses osmorreguladores estimulam a produção de ADH. Esse hormona passa para o sangue, indo atuar sobre os túbulos distais e sobre os túbulos coletores do nefrónio, tornando as células desses tubos mais permeáveis à água. Dessa forma, ocorre maior reabsorção de água e a urina fica mais concentrada. Quando a concentração do plasma é baixa (muita água), há inibição da produção do ADH e, conseqüentemente, menor absorção de água nos túbulos distais e coletores, possibilitando a excreção do excesso de água, o que torna a urina mais diluída.

Certas substâncias, como é o caso do álcool, inibem a secreção de ADH, aumentando a produção de urina.
Além do ADH, há outra hormona participante do equilíbrio hidro-iônico do organismo: a aldosterona, produzida nas glândulas supra-renais. Ela aumenta a reabsorção ativa de sódio nos túbulos renais, possibilitando maior retenção de água no organismo. .

Osmorregulação

Processo homeostático de manutenção do equilíbrio de água e sais no interior de um ser vivo, a osmorregulação inclui um conjunto de mecanismos que mantêm a pressão osmótica do meio interno dentro de valores compatíveis com a vida. Tendo em conta o tipo de adaptações desenvolvidas no âmbito da osmorregulação, os seres vivos podem ser considerados osmoconformantes (poiquilosmóticos) ou osmorreguladores (homeosmóticos). Os osmoconformantes não são capazes de controlar a sua pressão osmótica interna, que varia com a pressão osmótica do meio externo. Estes organismos apresentam células que toleram uma pressão osmótica elevada. Os osmorreguladores têm a capacidade de controlar a sua pressão osmótica interna, que se mantém constante, independentemente das variações da pressão osmótica do meio exterior. A existência de mecanismos que permitam manter a pressão interna constante - mecanismos de osmorregulação - é importantíssima nos organismos osmorreguladores, uma vez que estes não toleram grandes variações osmóticas. Nos animais, os mecanismos de osmorregulação envolvem, entre outros órgãos, o sistema excretor, que permite a eliminação de substâncias tóxicas e o controlo do volume de água e sais minerais. Os mecanismos osmorreguladores são diferentes consoante o habitat em que o animal se encontra - meio aquático, de água doce ou marinho, ou meio terrestre. Nos ambientes de água doce, em que o meio interno dos organismos é hipertónico em relação à água, a osmorregulação deve opor-se à tendência da água passar, por osmose, para o interior do ser vivo e à perda de sais por difusão. Existem vários processos que permitem eliminar o excesso de água nestes ambientes, como os vacúolos contrácteis dos protozoários e os rins com glomérulos muito desenvolvidos dos peixes de água doce. Nos peixes de água doce, por exemplo, os mecanismos de osmorregulação passam pela não ingestão de água, pela produção de grandes quantidades de urina diluída e pelo transporte activo de sais para o meio interno, através das brânquias. Nos ambientes marinhos o problema é oposto ao das águas doces. O meio interno dos seres vivos é hipotónico em relação à água, pelo que a osmorregulação deve prevenir a excessiva perda de água por osmose e facilitar a secreção de sais. Órgãos envolvidos na excreção de sal, como rins com poucos glomérulos, brânquias, glândulas do sal e tracópodes, permitem minimizar a perda de água em ambientes com grande salinidade. Os peixes de água salgada, por exemplo, que ingerem grandes quantidades de água salgada, excretam, por transporte activo, o excesso de sal através das brânquias. A urina produzida por estes organismos é muito concentrada. Nas aves marinhas, que também ingerem água salgada, os mecanismos de osmorregulação incluem a excreção de sal, por transporte activo, através de glândulas nasais (glândulas do sal). Nos ambientes terrestres, os organismos perdem água por evaporação, através das superfícies respiratórias e da pele e através da excreção de urina e de fezes. A osmorregulação nestes animais inclui mecanismos como a ingestão de grandes quantidades de água e a produção de urina hipertónica. Nos animais terrestres encontram-se vários tipos de sistemas excretores. A minhoca, por exemplo, possui nefrídios, que produzem urina diluída, compensando a entrada excessiva de água por osmose através da sua pele. Os insectos e outros artrópodes terrestres apresentam túbulos de Malpighi associados a glândulas rectais, que produzem urina hipertónica, contrariando a tendência para perder água associada aos ambientes secos em que estes organismos vivem. Os vertebrados, por sua vez, têm como órgãos excretores os rins.

Corpo Humano: Testando os Limites - Efeitos do calor

Termorregulação

21 junho 2009

Termorregulação

A termorregulação pode ser entendida como um conjunto de mecanismos que permitem regular a temperatura corporal interna de um organismo, de forma a mantê-la dentro de valores compatíveis com a vida quando a temperatura do meio externo varia. Em termos ecológicos e de acordo com a forma como reagem às alterações de temperatura no meio ambiente, os seres vivos podem ser divididos em endotérmicos, ectotérmicos e heterotérmicos. Os endotérmicos são os animais que mantêm uma temperatura corporal interna constante, recorrendo à energia metabólica para suportar os custos desse processo, como, por exemplo, as aves e os mamíferos. Estes organismos apresentam uma faixa de termoneutralidade, em que a temperatura corporal é regulada por alterações nas trocas de calor ao nível da pele. Os ectotérmicos, como é o caso da maioria dos répteis, apresentam uma temperatura corporal variável de acordo com as flutuações do meio ambiente, o que gera várias restrições em termos ecológicos mas, em contrapartida, acarreta menores necessidades energéticas. Existem ainda indivíduos heterotérmicos, isto é, que apresentam uma temperatura corporal variável, podendo actuar como endotérmicos facultativos, de acordo com as condições ambientais. A regulação da temperatura corporal nos organismos endotérmicos é um processo de importância vital, já que é um factor determinante na sua homeostasia interna, nomeadamente na manutenção da taxa de metabolismo celular e na manutenção da integridade do organismo. A temperatura condiciona diversos processos biológicos, como a actividade enzimática, a permeabilidade das membranas celulares, a taxa das trocas respiratórias, a produção de energia a nível celular, a produção de espermatozóides e o comportamento (grau de actividade) dos indivíduos, entre muitos outros processos. No Homem, a temperatura corporal oscila em torno dos 37 ºC, com uma amplitude de mais ou menos um grau, dependendo das condicionantes ambientais e fisiológicas (idade, sexo, fase do ciclo menstrual, etc.). A produção de calor resulta do conjunto das reacções químicas exotérmicas (catabolismo) que, continuamente, ocorrem no organismo, permitindo uma libertação constante de energia sob a forma de calor. O hipotálamo, um centro nervoso situado no interior da caixa craniana, na zona inferior e central do encéfalo, actua como centro de regulação térmica, detectando as variações de temperatura externas, através da informação que chega dos receptores térmicos cutâneos, os termorreceptores, e internas, através da monitorização da temperatura do sangue que irriga o próprio hipotálamo. O hipotálamo coordena as respostas orgânicas que permitem a manutenção da temperatura corporal em intervalos estreitos, sendo o hipotálamo anterior responsável pelas respostas reflexas em situações de calor (aumento da taxa de transpiração e promoção da vasodilatação periférica, por exemplo) e o posterior pelas respostas em situações de frio, procurando manter a temperatura corporal através do aumento da produção de calor e da redução das perdas (por exemplo, através da vasoconstrição e da erecção dos pêlos da pele). Na regulação da temperatura corporal intervêm também hormonas, como a adrenalina, a noradrenalina e a tiroxina. A sudorese é um eficiente mecanismo de arrefecimento do organismo em situações de hipertermia, desencadeadas, por exemplo, por actividade física intensa ou por temperaturas ambiente elevadas. O organismo liberta, através das glândulas sudoríparas, água aquecida, que evapora na superfície externa da pele, libertando energia térmica para o meio ambiente e arrefecendo o organismo. Em situações de actividade muito intensa, a perda de água por transpiração pode ultrapassar os 1,5l por hora, sendo que a evaporação de 1g de água corresponde à perda de cerca de 0,6 kcal.A febre constitui uma alteração temporária do ponto de ajuste do termóstato hipotalâmico, provocando um aumento da temperatura corporal. Esta alteração resulta de substâncias produzidas por algumas classes de leucócitos durante o processo de defesa imunitária contra agentes infecciosos externos. A manutenção de temperaturas superiores a 43 ºC pode desencadear danos, nomeadamente lesões cerebrais, irreversíveis.
www.infopedia.pt

A Fera - Hormona do Amor

O Corpo Humano - Sistema endócrino 1

Sistema endócrino

O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como actividade característica a produção de secreções denominadas hormonas.
As glândulas endócrinas (do grego endos, dentro, e krynos, secreção) são assim chamadas porque lançam as suas secreções (hormonas) directamente no sangue, através do qual atingem todas as células do corpo. Cada hormona actua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo.
As células alvo de determinadas hormonas possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas da hormona. É apenas quando a combinação correcta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da acção hormonal.
A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormona.
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.
Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tiróide, as supra-renais, o pâncreas, as gónadas (os ovários e os testículos) o tecido adiposo.
Adaptado de Wikipédia e www.webciencia.com