24 outubro 2009

CICLO CELULAR - Interfase e Fase Mitótica

O ciclo celular refere-se ao crescimento e à divisão da célula, de forma contínua e repetitiva.
O ciclo celular é o conjunto de transformações que decorrem desde a formação de uma célula até ao momento em que ela própria, por divisão, origina duas células-filhas. Existem duas fases no ciclo celular, a interfase e a fase mitótica.
Nas células eucarióticas, existem estruturas filamentosas complexas que são constituídas por DNA e proteínas associadas (histonas), denominadas cromossomas. Um cromossoma é constituído, por um cromatídio e por um centrómero.

A Interfase representa o período entre o fim de uma divisão celular e o início da seguinte, sendo formada pelos intervalos G1, S e G2. Nesta fase os cromossomos não são visíveis ao microscópio óptico. O intervalo G1 é o intervalo entre o fim da fase mitótica e a replicação do DNA. Nele existe uma intensa actividade de síntese de proteínas, enzimas e RNA, como também de organitos celulares. Dá-se um visível crescimento da célula. O Período S é o momento em que ocorre a replicação das moléculas de DNA, associando-se a elas proteínas. Cada cromossoma passa a ser constituído por dois cromatídios ligados por um centrómero. O Intervalo G2 é o momento em que os centríolos duplicam, continuando ainda a ocorrer síntese proteica para criar novas estruturas para as futuras células filhas .
Fase mitótica: Ocorre a mitose, com a cariocinese (carion-cinese - grego = núcleo - divisão) e a citocinese (divisão do citoplasma). Por sua vez, a mitose dividi-se em prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Profase: mudanças no núcleo e no citoplasma; os filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se mais curtos e grossos; cada cromossoma é constituído por dois cromatídios unido por um centrómero; Os dois pares de centríolos começam a afastar-se criando o fuso mitótico e um sistema de microtúbulos protéicos que se agregam formando fibrilas e o invólucro nuclear fragmenta-se e os nucléolos desaparecem.


Metafase: Máximo encurtamento dos cromossomas devido à condensação; os pares de centríolos estão nos pólos; o fuso acromático completa o seu desenvolvimento; os cromossomas e os centrómeros estão no plano equatorial , formando a placa equatorial e prontos para se dividirem.

Anafase: Clivagem dos centrómeros, separando os cromatídios que constituem assim dois cromossomas independentes, dá-se a ascensão polar dos cromossomas-filhos e os dois pólos da célula têm colecções equivalentes e completas de cromossomas.

Telofase: A membrana nuclear organiza-se de novo à volta dos cromossomas de cada pólo; os nucléolos reaparecem; o fuso mitótico é dissolvido; os cromossomas descondensam-se e alongam, tornando-se invisíveis e a célula fica constituída por dois núcleos. Após a cariocinese, dá-se a citocinese que é, resumidamente, a divisão do citoplasma seguida da individualização das duas células-filhas.
Adaptado de pt.shvoong.com/exact-sciences/biology

10 outubro 2009

DNA - The music

Síntese de Proteínas

Tradução

Tradução

O Processo de Tradução

O processo de tradução de uma molécula de RNA_mensageiro ocorre no citoplasma dos procariotas e eucariotas (mais especificamente nos ribossomas) , após o RNA ter sido transcrito a partir de uma fita molde de DNA. Nos eucariotas, uma vez transcrita no núcleo a molécula de RNA mensageiro, esta desloca-se para o citoplasma, onde ocorre a tradução. O processo de tradução consiste na síntese de uma protéina a partir dos codões , tripletos de bases azotadas específicos para cada aminoácido. O inverso, no entanto não é verdadeiro pois um único aminoácido pode ser codificado por mais do que um codão. Veja por exemplo o caso da fenilalanina. A fenilalanina pode ser codificada tanto por TTT como por TTC. No entanto TTT será sempre um dos codões de reconhecimento da fenilalanina. Os aminoácidos constituintes da proteina nascente são capturados no meio através dos RNA de transferência (transportadores), que possuem os anti-codões, que são tripletos de bases azotadas que se emparelham com os codões presentes na molécula de RNA mensageiro. Uma vez incorporado o aminoácido na nova proteína, o RNA transferência separa-se da maquinaria de síntese proteica.
Na realidade uma molécula de RNAmensageiro não é traduzida por um só ribossoma, mas por vários - polirribossomas - dando origem à produção de várias proteínas idênticas.
Adaptado de O DNA vai à escola

Transcrição e Tradução

Transcrição do DNA - Parte 1

O Processo de Transcrição

Todas as informações sobre a constituição de um ser vivo, seja uma bactéria ou um mamífero, estão contidas no seu DNA. Entretanto, o código genético de determinada espécie não se expressa directamente na forma de uma proteína. Por isso, essa mensagem deve ser inicialmente transcrita do DNA para o RNA mensageiro.
Para que ocorra o processo de transcrição é necessária a presença de uma enzima - a RNA polimerase. Esta enzima reconhece o sítio de iniciação do gene, identifica a cadeia do DNA em que está contido e inicia a transcrição. Durante este processo, o emparelhamento dos nucleotídeos de RNA na cadeia de DNA, segue um padrão determinado. A adenina emparelha com o uracilo (uma vez que a molécula de RNA apresenta esta base no lugar de timina), a timina do DNA emparelha com a adenina, a citosina com guanina e a guanina com citosina.
Os nucleotídeos de RNA unem-se pelo fosfato e pela ribose. À medida que a molécula de RNA vai sendo construída, afasta-se da cadeia de DNA que serviu de molde, e esse reconstitui-se.
Nas células eucariotas o RNA transcrito denomina-se RNA pré-mensageiro, sofrendo antes de sair do núcleo um processamento (splicing) onde algumas das suas partes são eliminadas (intrões) e outras permanecem (exões), constituindo-se como RNAmensageiro apenas no final desse processo. Nas células procariotas não ocorre processamento, formando-se directamente RNAm.
Adaptado de O DNA vai à escola